Rubrica Memórias - Alpendorada 2006
Foi sem qualquer duvida muito mais que um mero jogo..
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Digamos que a memória propriamente dita abrange uma quantidade enorme de factores que ficaram e ficarão para sempre ligados com este desafio. Além de ser o ultimo da fase regular, era um jogo onde apenas a vitória servia e onde esse mesmo adversário jogava ( tal como nós ) a presença na grande final esperando para isso uma vitória ou um empate.
Digamos que a memória propriamente dita abrange uma quantidade enorme de factores que ficaram e ficarão para sempre ligados com este desafio. Além de ser o ultimo da fase regular, era um jogo onde apenas a vitória servia e onde esse mesmo adversário jogava ( tal como nós ) a presença na grande final esperando para isso uma vitória ou um empate.
Estivemos toda a época a correr atrás de um 1º lugar que nos escapava devido a um mau resultado diante do Teibas na 1ª volta e que teimosamente nos obrigou a fazer quase toda a temporada sem margem para erros.
Para que haja uma melhor noção, fizemos 18 jogos na 2ª volta (vencemos 17 e empatamos 1 ) e mesmo assim não foi suficiente porque o Alpendorada conseguiu exactamente o mesmo registo.
Pois muito bem, este ultimo jogo tratava-se então de uma final antecipada, preparada com todo o cuidado no ponto de vista técnico e administrativo.
Para que haja uma melhor noção, fizemos 18 jogos na 2ª volta (vencemos 17 e empatamos 1 ) e mesmo assim não foi suficiente porque o Alpendorada conseguiu exactamente o mesmo registo.
Pois muito bem, este ultimo jogo tratava-se então de uma final antecipada, preparada com todo o cuidado no ponto de vista técnico e administrativo.
Foram lançadas campanhas para desafiar todos os familiares, amigos e Boavisteiros a rumarem a Alpendorada num domingo de manhã bem cedo para ajudar os nossos “meninos” a arrancar uma daquelas vitórias só possíveis às grandes equipas, aos grandes jogadores e aos grandes treinadores.
Para a história fica uma semana de muita tensão, muita preparação, muitas noites mal dormidas, muitas horas roubadas ao trabalho e à família para preparar aquele desafio. Quando o autocarro saiu da Pantera na aquela manhã fria, algo me dizia que era também o arranque para a Final de Junho.
Os atletas, concentrados, quase não conversavam. Em entre-os-rios o primeiro sinal do nervoso miudinho. Uma pequena paragem à conta de uns enjoos e a continuação de uma viagem curta mas que parecia durar horas tal era a ansiedade de querer a Vitória.
Os atletas, concentrados, quase não conversavam. Em entre-os-rios o primeiro sinal do nervoso miudinho. Uma pequena paragem à conta de uns enjoos e a continuação de uma viagem curta mas que parecia durar horas tal era a ansiedade de querer a Vitória.
Chegados, cumprimos a tradicional preparação de jogo. Equipados, com a cabeça e a cara lavada, com o fito felino da Pantera nos seus olhares entraram para o aquecimento e pela primeira vez os locais ficaram pasmados. O Boavista FC acabava de silenciar o Pavilhão com uma impressionante moldura humana que autenticamente nos fazia sentir em casa ( Muito Obrigado a todos os que ajudaram estes miúdos a sentir o calor humano junto de si ). Equipados a rigor, com camisolas, cachecóis e faixas, os adeptos entoavam os primeiros cânticos e davam festival na bancada. FOI LINDO!
Depois, bem, depois foi a vez do festival dentro da quadra.
Um verdadeiro espectáculo de futsal, com qualidade parte a parte, garra, determinação, vontade de vencer. O Boavista FC abriu o marcador ( 0-1 ) e controlava calmamente o jogo. Porém , num rápido contra-ataque o Alpendorada empata e lança a duvida sobre o jogo e a Final. Mas como grande equipa que é, com um grande treinador que tinham, com fantásticos jogadores, o Boavista FC embala para uma épica vitória de 1-5 que esmagou o Alpendorada e elevou o campeonato a um nível espantoso ( 99 pontos 33 vitórias, 3 empates e 1 derrota ).
Foi o culminar de uma época em grande que tinha agora abertas as portas do título e a merecida presença no dia de toda as decisões.
Para lá chegar tivemos de percorrer um caminho árduo, longo e de muitas peripécias ( nem me quero lembrar do jogo no pavilhão das Escolas Modelos ) - mas conseguimos ... e essa já ninguém nos tira!
1 abraço,
Sergio Carvalho
grande memoria esta...quem lá esteve percebe a emoção desta descrição...
Posted by Anónimo | 27 de fevereiro de 2007 às 14:25
VOU DEIXAR DE VIR AO BLOG AINDA ME MATAM DO CORAÇÃO.
FORÇA CAMPEÕES
Posted by Anónimo | 27 de fevereiro de 2007 às 16:09
hehehe...
e com a entrevista que aí vem é que vai ser !!!
Posted by Anónimo | 27 de fevereiro de 2007 às 17:59