III TORNEIO ORLANDO DUARTE : RESULTADOS
No passado sábado, dia 28 de Março, a equipa de infantis de futsal do Boavista, no âmbito do III Torneio Orlando Duarte, defrontou o Encosta do Sol, o primeiro jogo dos axadrezados na prova.
Ainda que o jogo estivesse inicialmente marcado para as 11h10, a equipa apenas seguiu para o balneário às 11h53, dado que a partida começou com cerca de 1h20 de atraso, tendo o jogo anterior, que opôs as equipas de Cotovia e Domusnostra, terminado apenas às 12h20. Contudo, e pela regulamentação do torneio, o aquecimento seria sempre realizado numa sala de apoio, pelo que, nessa altura, este já decorria.
No aquecimento, os jogadores, devidamente orientados, efectuaram exercícios de corrida, activação geral do corpo, remates à baliza, exercícios de bola e alongamentos.
A entrada dos jogadores em campo aconteceu às 12h22, logo após o término do jogo anterior, seguidos de alguns remates à baliza, enquanto se tratavam das burocracias inerentes ao jogo.
A apresentação das equipas decorreu às12h27, tendo o jogo começado exactamente às 12h29.Ainda antes do seu inicio, as equipas juntaram-se para o grito de guerra, sempre aplaudido pelos adversários e, claro, pelas respectivas claques.
Pontapé de saída para o Boavista, tentativa de ataque e, no contra-ataque seguinte, lançamento junto à linha final. Num remate de longa distancia, canto para o Boavista que não criou perigo. Logo de seguida, o adversário ataca mais perigosamente, mas sem conseguir concretizar, deixando a bola sair pela linha de fundo.
O jogo entra agora numa fase em que é mais jogado a meio-campo, sem ataques que possam ter esse nome. Talvez por este marasmo, num ataque em que a defensiva axadrezada ficou a “ver passar os navios” (ou quem sabe os golfinhos…), o Encosta do Sol marcou o primeiro golo da partida.
Os axadrezados responderam muito bem ao golo sofrido e, em desvantagem no marcador, atacam ainda com força. Esta intensidade ofensiva acaba por surtir efeito e, na cobrança de um canto, aos
Logo na jogada seguinte, na cobrança de um livre, o Boavista marca novamente. Na resposta, a equipa do Encosta do Sol pede desconto de tempo aos
Após o minuto pedido, entrada mais fulgurante do Boavista. Nesta fase de maior ímpeto axadrezado, o adversário não consegue sair da sua metade do campo, salvo raras excepções, sempre resolvidas com tranquilidade pela defensiva boavisteira.
Uma movimentação da esquerda para a direita, aos
Na resposta, contra-ataque adversário com mais intensidade do que os anteriores, mas sem perigo, a fechar a primeira parte. O árbitro, às 12h42, apita, mandando o jogo para intervalo.
Exactamente cinco minutos depois, às 12h47, recomeço do jogo, com o pontapé de saída para o Encosta do Sol. Logo a abrir, uma falta do Boavista, cuja cobrança não gera qualquer perigo.
O jogo recomeça tal como terminou, com o Boavista a ser superior, a atacar mais, ainda que o adversário também procure a reviravolta no resultado.
Numa recuperação de bola da defesa, jogada perigosa de ataque para o Boavista, que não consegue concretizar. Aos
Nesta fase, o Boavista intensifica o seu ataque, quase sem deixar o adversário chegar à sua baliza, mas continua sem conseguir concretizar. Os poucos lances de ataque dos lisboetas são perfeitamente controlados pela defesa, quase nem perturbando o guarda-redes. O Boavista, por seu lado, com alguns remates precipitados, na ânsia de marcar, a perder alguns golos.
Nesta fase da partida, o Encosta aposta essencialmente em lances fortuitos de contra-ataque, jogando muito fechados na sua defensiva. Um exemplo desta forma de jogar é um lance, aos
O Boavista, por seu lado, evidencia ser uma equipa mais organizada, ocupando melhor os espaços e construindo jogadas de perigo para a baliza adversária, sem, no entanto, as conseguir concretizar, por não ser capaz de transpor o “muro” construído pelos adversários em frente à sua baliza.
Assim, a partida termina com a vitória do Boavista, por 3-1, num jogo em que os axadrezados não entraram bem, mostraram-se um pouco apáticos até sofrerem o golo. Aí acordaram e correram atrás do prejuízo. Contudo, importa ressalvar que, não obstante a óbvia diferença entre as duas equipas, é necessário procurar a encontrar soluções para contornar a defensiva, principalmente quando se joga contra equipas mais retraídas na sua defensiva. Contudo, se mesmo os mais velhos nem sempre são capazes de o fazer…
«Foi um jogo difícil, mas conseguimos ganhar e isso é o que interessa.»
(Rui Baltar – Capitão Boavista Futebol Clube)
«Foi um jogo extremamente difícil, com uma equipa que se fechava bastante e que nos pressionava um pouco. Demoramos um bocado a entrar em jogo, foi um jogo que demoramos imenso, só ao fim de sete minutos, após sofrermos o primeiro golo, é que conseguimos ter uma boa reacção. Circulamos melhor a bola, fomos mais fortes nas linhas da frente e ofensivamente dominamos o jogo. Em termos de jogo, o jogo foi óptimo.
Em termos de tempo, o tempo é pouco, temos catorze jogadores, é extremamente difícil fazer a gestão por todos para que todos joguem. Mas tentamos fazer o melhor e a equipa esteve muito bem, a reacção ao golo foi óptima.»
(José Fernando – Treinador Boavista Futebol Clube)
Acho que foi um bom jogo, o resultado se calhar podia ter sido um bocado mais equilibrado, mas também não acho que tenha muito desequilibrado. Mas penso que foi um bom jogo, foram duas boas equipas, houve agressividade no bom sentido, os jogadores respeitaram-se mutuamente.
Basicamente, acho que foi um bom espectáculo de futsal para aquelas pessoas que vieram aqui a Alcácer do Sal ver o futsal deste escalão de infantis e acho que os jogos que se têm realizado está-se a ver bom futsal e isso é que é importante num torneio, em que a ideia é as pessoas verem o futsal que se trabalha nas camadas mais jovens.»
(Marco Martins – Treinador Encosta do Sol)