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III TORNEIO ORLANDO DUARTE : RESULTADOS

FASE DE GRUPOS
14H30

2 BOAVISTA F.C vs ESCOLAS ANTERO 0


No passado sábado, dia 28 de Março, a equipa de infantis de futsal do Boavista, no âmbito do III Torneio Orlando Duarte, defrontou, no segundo jogo do dia, o Escolinhas Desporto Antero, anfitrião da prova.

Dado o atraso dos jogos da manhã, este jogo começou cerca de 15 minutos depois da hora prevista, registando-se uma fantástica recuperação do atraso da manhã.

Dado que o aquecimento se processa numa sala anexa e não no pavilhão principal, este começou ainda decorria o jogo anterior, sendo constituído por exercícios de corrida, activação geral do corpo, remates à baliza, exercícios de bola e alongamentos.

Os jogadores entraram em campo às 14h39, logo a seguir aquele que deveria ter sido o último da manha. Enquanto os técnicos, dirigentes e árbitros tratavam da burocracia inerente à partida, os jogadores aproveitaram para ir treinando alguns remates à baliza.

Às 14h44 foram apresentadas as equipas e, após o grito de guerra, o jogo começou às 14h46, com pontapé de saída para os anfitriões.

O Boavista começa no ataque, logo desde o apito inicial, apresentando-se muito bem organizado e sem a apatia inicial do primeiro jogo.

Ainda assim, nos minutos iniciais, foi da equipa da casa a melhor oportunidade de golo, num remate perigoso, que obrigou o guarda-redes axadrezado a uma defesa de recurso para canto, de cuja cobrança não surgiu qualquer perigo.

guardião visitado. Logo de seguida, e obrigando o guarda-redes boavisteiro a mostrar atenção e serviço, numa boa saída a um contra-ataque bastante forte e do qual não surgiu perigo de maior.

A partida entrou então numa fase em que o jogo se desenrolava maioritariamente a meio-campo, com o Boavista a controlar claramente o jogo, enquanto que o Escolinhas Antero procurava contrariar esse ascendente. Destas tentativas, surgiram alguns lances dignos de nota, como uma má saída do guardião axadrezado, que resultou num chapéu muito por cima da trave da sua baliza.

Aos 7’, mais uma vez da esquerda, Emílio rematou forte e, de relativamente longe, marcou o primeiro golo do Boavista, trazendo a justiça ao marcador, na medida em que o Boavista estava a ser a equipa mais pressionante e aquela que controlava a partida, pelo que a vantagem se justificava plenamente.

Logo na jogada seguinte, o Boavista podia ter dilatado, mas não conseguiu concretizar e, aos 8’, uma grande defesa por parte do Boavista impediu que os anfitriões chegassem à igualdade. Contudo, diga-se em abono da verdade que quem mais oportunidades de golo teve foi o Boavista, efectuando muitos remates que nem sempre levavam a direcção correcta, muito pelo contrário, muitos deles saíam ao lado.

Já perto do final da primeira parte, na cobrança de um canto na direita, Emílio bisou novamente na partida, marcando o golo que, praticamente, encerrou a primeira parte, que se caracterizou por um domínio avassalador.

A segunda parte começou com o pontapé de saída para o Boavista e, logo no primeiro lance, a equipa portuense efectuou um remate que só terminou nas mãos do guarda-redes da casa.

Logo de seguida, na resposta, uma jogada perigosa do Boavista e, num lance de insistência, mais uma vez, falha a concretização.

Aos 2’ da etapa complementar, o guardião da equipa visitada deixa cair a bola e o Boavista, mais uma vez, não consegue concretizar, por perder demasiado tempo e ângulo de remate. Logo de seguida, mais um remate forte com uma boa defesa do guardião do Escolinha.

Desta forma, este foi um inicio muito activo para o guardião da equipa anfitriã, com o Boavista sempre no ataque.

Num lance de contra-ataque, os anfitriões quase que reduzem a desvantagem, mas o guarda-redes boavisteiro opõem-se novamente, defendendo muito bem e mantendo a sua baliza inviolável, como aconteceu mais uma vez cerca de um minuto depois.

Nesta fase do jogo, o Boavista fazia uma pressão muito alta, procurando não deixar o adversário estabelecer o seu jogo e planear as suas ofensivas.

Aos 8’, foi pedido um minuto de tempo, a fim de procurar acertar estratégias para os últimos minutos de jogo.

Nesta etapa do jogo, o guarda-redes axadrezado necessitou de se aplicar um pouco mais, exibindo elevados e excelentes níveis de concentração. Já quase nos nove minutos de jogo, mais uma vez a mostrar a sua atenção à partida, numa excelente saída, numa situação de três atacantes contra dois defesas, mais o guarda-redes, defendo para canto, de cuja cobrança não resultou qualquer perigo.

A fechar o jogo, mais um remate fortíssimo ao lado da baliza dos anfitriões, que também não deu golo.

Neste jogo, foi perfeitamente observável a supremacia do Boavista, que controlou a partida ao princípio ao fim. Mais uma vez, foram notórias as falhas na concretização, ainda que nos minutos iniciais se tenha notado uma evolução na equipa. Aliás, toda a equipa pareceu, neste segundo jogo, sentir-se mais à vontade neste terreno, movimentando-se muito bem.

A nível técnico, a equipa axadrezada trocou muito bem a bola, fazendo-a circular e criando jogadas de envolvimento ofensivo muitíssimo bem estruturadas que apenas falharam num ponto: a concretização. De facto, é deveras importante nunca deixar de referir que, mesmo com excelentes jogadas, pressão sobre o adversário, muitas oportunidades de golo, nada disto tem influencia se não conseguirem concretizar.

Destaque para a presença de público nas bancadas, essencialmente da equipa da casa, que sempre apoiou a sua equipa, com recurso inclusive a alguns apetrechos mais ruidosos.

«Acho que o jogo não foi mau, ganhamos por 2-0, mas a vantagem podia ser maior. O Emílio marcou dois golos, do meio da rua, literalmente, e foi bom.»
(Rui Silva – Jogador Boavista Futebol Clube)

«Foi um jogo equilibrado, a equipa do Antero, de ano para ano, tem melhorado bastante a sua maneira de jogar e a maneira como encara o futsal. Controlamos o jogo, nas duas partes estivemos muito bem, os jogadores entraram e saíram muito bem, circulamos muito bem a bola, fizemos dois bons golos, tivemos um bocado de felicidade também na segunda parte numa bola que eles mandaram à trave. Mas acho que foi um jogo bem conseguido da equipa do Boavista, que controlou todos os momentos da partida, contra uma equipa relativamente forte da equipa da casa.»
(Hamilton Pereira – Treinador Adjunto Boavista Futebol Clube)

«O jogo foi um bom jogo, foi destacado, foi num ritmo bastante elevado, onde o Boavista criou sérias dificuldades a nós. Nós nos primeiros cinco minutos entramos bem, criamos algumas oportunidades e poderíamos ter adiantado no marcador, só que houve faltas de atenção por parte dos nossos jogadores e foram um bocadinho abaixo e então nós sofremos o golo.
Na segunda parte, o Boavista foi superior, trocou melhor a bola, nós tivemos um bocado a olhar para eles e não atacamos a bola, não criamos várias dificuldades a eles e nos últimos minutos finais, tentamos acordar e tentamos fazer o melhor possível, que era dar a volta ao resultado, mas não conseguimos. Acho que o Boavista foi um justo vencedor.»
(Treinador Pedro Antero – Treinador Escolinhas Desporto Antero)